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9 de abril de 2014

My sweet NY: Bagels com Cobertura de Gergelim


Quando você pergunta do que um americano se alimenta, normalmente as pessoas dizem "coca-cola, hambúrguer, pizza e hot dog". De fato, isso não é mentira. No entanto, a culinária americana é composta de muitas outras porcarias coisas, dentre elas: bagels. 

Puro, com muito cream cheese, geleia ou salmão defumado. Com cobertura de gergelim, sementes de papoula ou sem nada. Branquinho ou integral. No café da manhã, no lanche ou no almoço. Com café preto, chá ou refrigerante. Anyway, acho que deixei claro o meu ponto: bagels estão presentes na cultura americana assim como a baguete está para os franceses.  


Nunca fui fã de bagels porque sempre achei um pão muito pesado e massudo. No entanto, isso mudou na minha última viagem a NY. Logo que chegamos, após fazer o check-in fomos  reconhecer o território dar uma voltinha pelos arredores do hotel. No meio da nossa caminhada, avistamos um Dean&DeLuca. Como bons gordilhos turistas, paramos para comer alguma coisa tomar um café.



Óbvio que ninguém ali queria apenas um cafézinho. Faça-me o favor, né! Avistei a vitrine e morri com tantas opções tinha um bagel com sementes de papoula que me chamou muita atenção! Apesar das minhas objeções em relação aos bagels, pedi. Pedi e para o meu espanto comi tu-do. Pela primeira vez na vida, comi um bagel inteiro. Resultado: comi muitos bagels ao longo da viagem.

Esses dias fiquei saudosa e como ninguém tem o hábito de comer bagels por aqui, eu mesma decidi fazê-los. Amei e pretendo repetir muitas outras vezes! Substitui o cream cheese por uma pasta de ricota. Super recomendo! 


Let's go!

Para 7 bagels:
  • 400g de farinha de trigo
  • 30g de fermento fresco (2 tabletes)
  • 35g de açúcar
  • 200ml de leite
  • 40g de manteiga
  • 5g de sal
  • Q/n de óleo
  • Q/n de gergelim 

Esquente o leite com a manteiga e reserve. O leite deve ficar morno, ou seja, se você colocar o dedo na panela consegue ficar com ele imerso sem se queimar.


Na batedeira, escolha o batedor apropriado para massas pesadas (o que parece um gancho). Se você não tiver ou simplesmente não quiser usar a batedeira, pode trabalhar a massa com as mãos. Junte a farinha, o açúcar, o fermento quebrado e o sal. Coloque o fermento longe do açúcar e do sal (como mostrado na foto). Misture.



Adicione lentamente o leite com a manteiga derretida. Deixe a massa bater por 10 minutos em velocidade baixa/média. Ela deve ficar bem homogênea.



Coberta por um pano, deixe a massa descansar por meia hora. Ela vai dobrar de tamanho!


Pré-aqueça o forno a 200º.

Com as mãos, faça uma rosquinha com um furo no meio. Deixe descansar por mais 10 minutos.


Ferva água em uma panela e quando levando levantar fervura, abaixe o fogo. Mergulhe os bagels (faça 2 ou 3 de cada vez e deixe cozinhar 1 minuto de cada lado. Retire a umidade com um papel toalha e disponha-os em uma assadeira untada com óleo. Se quiser, faça alguma cobertura! Eu usei gergelins torrados.




Deixe assar por 30 minutos ou até ficarem dourados.

Dica: como cobertura você pode colocar alho desidratado, sementes de papoulas, canela, parmesão ralado etc.

Bon Appétit!

Bisous,
Mariana Muller

20 de fevereiro de 2014

Quebra-galho: Tapioca Recheada com Abobrinha Marinada e Gorgonzola



A primeira vez que experimentei tapioca foi com uma moça que trabalhou na casa da minha avó durante anos. Nordestina, adorava comprar goma na feira e fazer para a nossa família no lanche da tarde. Recheios mil: doce de leite e côco ralado, peito de perú e queijo, leite condensado, goiabada cremosa, catupiry e assim em diante. Além de encontrar na casa da minha avó, a tapioca sempre foi figura constante nas viagens ao Nordeste. Tanto no café da manhã do hotel, quanto nas barraquinhas de rua.

Depois que descobriram que a tapioquinha é uma ótima substituta para o pão branco, pronto, caiu no gosto do povo - em especial as mulheres. E aí, do dia para noite, a tapioca ficou famosa e requisitada. No entanto, do meu ponto de vista, bem sem graça. Sejamos honestos, ok? A tapioca não é a coisa mais saborosa da face da Terra e muito menos a mais apetitosa. Sim, ela é gostosa, mas no quesito sabor, deixa super a desejar! O ponto alto é o recheio! E por estar associada a dieta e magreza, os recheios ficaram ainda mais inssosos: frango desfiado, queijo branco, cottage, palmito, tomate, biomassa de banana... Até WHEY PROTEIN. Sabe, não é ruim mentira cof cof... Mas também não é uma explosão de sabores.


 Então, por causa disso, decidi dar um up na tapioquinha e deixá-la um pouco mais apetitosa sem pesar muito. A grande sacada foi utilizar como base um alimento que não fosse muito calórico e fácil de dar gosto sem ficar estranho. Depois, salpicar levemente com algo com um sabor um pouco mais acentuado. Aproveitei que tinha uma abobrinha marinada na geladeira e decidi misturá-la com um pouquinho de queijo gorgonzola. E não é que combinou?

Pode não ser no estilo "tapioca-zero-calorias", mas pelo menos tem muito mais sabor.


Alô frigideiras!

Para 1 tapioca:
  • 4 colheres de sopa de goma/tapioca
  • 2 colheres de sopa de abobrinha marinada
  • Queijo gorgonzola a gosto

Coloque a quantidade necessária de tapioca em uma frigideira e certifique-se de que todos os grumos/bolinhas foram desfeitas. Cubra o fundo da frigideira e ligue o fogo. A goma vai grudar e soltar do fundo. Com a ajuda de uma espátula, vire para cozinhar do outro lado.



Logo após virar a tapioca, recheie com a abobrinha marinada e rale o queijo gorgonzola por cima. Feche a tapioca, desligue o fogo e abafe com uma tampa para que o queijo possa derreter (é super rápido!).




Sirva imediatamente!

¡UPDATE! Se quiser, substitua o queijo gorgonzola pelo de cabra, também fica ótimo. Também é possível colocar creme de ricota para dar cremosidade ao recheio. 

Bon Appétit,

Bisous,

Mariana Muller

3 de setembro de 2013

Creme de Ricota Caseiro


Gosto muito de creme de ricota e acho que é uma ótima substituição para o cream cheese, requeijão, creme de leite e outros. É saudável, menos engordativo, acompanha pães e torradas, além de ser ótimo no preparo de alguns pratos. Eu sempre consumi o creme de ricota Tirolez. Muito bom mesmo! Inclusive, se você não tiver paciência para preparar o creme caseiro, eu recomendo essa marca. Nunca tive problemas!

O problema é que aqui em casa um potinho Tirolez de 250g acaba muito rápido e, financeiramente falando, não compensa. Solução? Preparar o próprio creme. Ele rende que é uma beleza!

É super fácil de fazer e modéstia a parte, o sabor é tão bom quanto - senão melhor - que o industrializado. A única coisa chata do processo é bater a ricota. Ai ai.

Para o creme de ricota:
·         1 peça de ricota fresca 
·         150 ml de leite (a quantidade pode variar)
·         Azeite
·         Sal e pimenta-do-reino



Corte a ricota em pedaços (não muito grandes) e coloque dentro do liquidificador. Adicione o leite e bata. Tenha paciência, afinal de contas, bater ricota não é a melhor coisa do mundo! Com a ajuda de uma colher/espátula de silicone, desligue o liquidificador no meio do processo e mexa um pouco. Se o seu creme estiver muito grosso, adicione mais um pouco de leite. Cuidado para não colocar demais e o creme ficar ralo. Quando o creme tiver atingido a consistência ideal (pastosa e sem granulados), tempere com uma pitada de sal, pimenta-do-reino e um fio de azeite. Bata novamente.

Guarde na geladeira em um recipiente fechado. Lembre-se que por ser uma receita caseira e livre de conservantes, ela não dura muito tempo! Bem conservada, ela deve ser consumida em até 6 dias.

Bon appétit!

Bisous,

Mariana Muller