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4 de agosto de 2015

Cotidiano saudável: Arroz Sete Grãos com Cenoura, Brócolis e Ervilha


Como diria Valeska Popozuda: sou dessas. Dessas que leva marmita para o trabalho quase todos os dias, e tenta comer uma comida mais saudável ao invés de se acabar nos restaurantes da região. Tento postar um monte de receitinhas bacanas por aqui e, quando sobra, confesso que são elas que vão parar nos meus potinhos. Mas, como a vida não é sempre justa, na maioria das vezes acabo levando uma comida que tem mais cara de dia a dia. Ou seja, zero glamour, mas dez em sabor e simplicidade. Além dos insusbtituíveis e diários legumes refogados, sou super adepta ao arroz integral. A receita de hoje é simples, mas pode ser um quebra-galho para você como é para mim: Arroz Sete Grãos com Cenoura e Brócolis.


Alguns devem estar pensando aonde é que estava com a cabeça quando resolvi escrever esse post. Sinceramente, nem eu sei. Escrever sobre a comidinha simples do dia a dia nunca está entre as minhas primeiras opções, confesso. Mas, ontem, durante o meu horário de almoço, uma pessoa que trabalha comigo olhou secou bem a minha marmita e comentou que só não comprava arroz integral para fazer porque devia ser muito mais difícil de cozinhar. Desacreditei. Como minha mãe sempre colocou esse tipo de comida na mesa, fico impressionada quando vejo pessoas intimidadas por alimentos um pouco menos "comuns". Então, claro que eu tive que fazer um post para desmistificar essa ideia equivocada.


Amo um arroz branquinho. Feito no dia e bem temperado, ele é bom de comer puro. Mas, como já é sabido, o arroz branco é o menos saudável de todos. Para sorte de pessoas como eu que não conseguem abrir mão de arroz, existem as versões integrais. É legal saber que arroz integral - dependente do tipo escolhido - é rico em nutrientes e vitaminas. Diferente do branco que passa por um processo em que a casca é removida, nos tipos integrais ela é preservada. Essa fina película que envolve o grão é que faz toda a diferença! Acreditem ou não, pelo simples fato dela ser preservada, o arroz já garante todas as suas propriedades nutricionais. E, do meu ponto de vista, um sabor ainda mais interessante e marcante. Outra coisa que gosto no integral é a textura. Ele é mais firme e mais crocante que o branco, então, você acaba sentindo muito mais o que está mastigando.


Essa receita foi criada meio que por acaso. Dificilmente eu uso sempre os mesmos tipos de legumes, acabo escolhendo o que tem disponível na geladeira. Ou seja, se você tiver outro tipo de legumes que não os dessa receita, vá em frente e use-os mesmo assim! Só recomendo redobrar a atenção caso seja um legumes mais delicado, como por exemplo, a abobrinha. De resto, é só partir para o abraço. Ou melhor, para as garfadas.



Quer ver como é fácil andar na linha durante a semana? Vem comigo!

Para uma panela de arroz:
  • 1 xícara de chá de arroz integral sete grãos
  • 3 xícaras de chá de água filtrada
  • ½ xícara de chá de ervilha
  • 1 cenoura grande
  • ¼ de uma cabeça pequena de brócolis ninja ou japonês
  • 1 dente de alho amassado
  • ½ cebola pequena
  • Raspas de um limão
  • Suco de um limão
  • Lemon pepper a gosto
  • Sal a gosto
  • Fio de azeite
Lave bem o arroz em água corrente e deixe escorrendo.

Lave a cenoura, descasque e corte-a em cubinhos pequenos. Reserve. Lave o brócolis e separe raminho por raminho. Caso os ramos estejam muito grandes, corte na metade. Reserve. Amasse o dente de alho e pique a metade da cebola em cubos. Reserve. Retire as raspas do limão e separe as ervilhas.



Em uma panela de pressão, refogue a cebola e o alho com um fio de azeite. Em seguida, coloque o arroz e a água filtrada logo em seguida. Tampe a panela de pressão e, em fogo médio, deixe o arroz cozinhando por 30 minutos depois que pegar pressão. Tome cuidado com a panela de pressão, ok? Quando der o tempo, desligue e espere sair toda a pressão antes de abrir a tampa. O tempo varia um pouco de panela para panela, então fique de olho. Se não for suficiente e você achar que o arroz ainda está cru, deixe cozinhando um pouco mais de tempo (se houver necessidade, coloque um pouco mais de água).


Com o arroz cozido, coloque os legumes crus dentro e tampe novamente a panela. Não ligo o fogo porque o vapor trata de cozinhar os legumes. Se você não gostar de legumes crocantes, volte a panela para o fogo sem a tampa e refogue até os legumes atingirem a consistência ideal.


Com o arroz pronto e os legumes cozidos, esprema o suco de um limão por cima e misture as raspas reservadas. Se achar que vai ficar forte demais, esprema uma metade por vez. Em seguida, acerte o sal e a pimenta lemon pepper.


Bon Appétit!

Bisous,

Mariana Muller

29 de julho de 2015

Italia mia: Polenta Cremosa Trufada com Ragú de Cogumelos


Polenta é uma daquelas coisas que sempre fez parte da minha vida. Durante boa parte da minha infância, para jantares rápidos, minha mãe costumava fazer polenta cremosa com um molho bolonhesa por cima. Já na casa da minha avó, onde tudo era permitido mais gostoso, nós aproveitávamos para comer polenta frita. Apesar dos dois preparos diferentes, a base das receitas sempre foi a mesma: fubá. Passei a minha vida inteira achando que essa era a única forma correta de se fazer polenta, até aprender que a receita tradicional italiana pedia farinha de milho como base. Curiosa, esse foi um ótimo pretexto para descobrir se o gosto ficava parecido ou não. Preparem as panelas, que hoje é dia de Polenta Cremosa Trufada com Ragú de Cogumelos.



A polenta é um daqueles pratos consumidos em todas as regiões da Itália. Claro que existem alterações: uns comem com ragú de carne, outros preferem carne de caça, uns gostam dela mais firme ou mais cremosa, e por aí vai. Esse alimento é mais antigo do que podemos imaginar! Era uma das bases alimentares oferecidas aos legionários romanos: barata, fácil de preparar e sustentava para longas batalhas. Depois de ser um prato de soldados, ela ganhou fama de ser o sustento daqueles que não podiam pagar por algo melhor: os camponeses e os mais pobres. Foram necessários séculos até a polenta receber o seu devido reconhecimento. Os mais tradicionais, lentamente incorporaram a polenta à cultura italiana e, com muita insistência, fizeram com que ela ganhasse um lugar especial em meio aos outros pratos clássicos

O que eu aprecio em um bom prato de polenta é que ele cumpre o seu papel com muita maestria. Essa é uma daquelas comidas que não precisam de muitas técnicas e nem de ingredientes muito caros. Ela por si só, com toda a sua simplicidade, consegue agradar os mais diferentes paladares e harmonizar com diversos tipos de alimentos. Pode até parecer exagero, mas uma polenta cremosa bem feita, pode ser imbatível. Pensando bem, talvez a definição de "comfort food", devesse ser apenas "polenta". 


Depois do fantástico ragú de linguiça que eu fiz, fiquei devendo uma versão vegetariana para a minha mãe. Para os desentendidos, além das carnes, a polenta também harmoniza super bem com cogumelos. Não fique receoso em relação ao gosto final! Essa é uma daquelas combinações que provam que comida vegetariana tem muito sabor e graça.

Para finalizar a polenta, é necessário obrigatório colocar uma boa colherada de manteiga. Há uns meses atrás, eu comprei um vidrinho de manteiga trufada e estava esperando o momento certo para usar. Como o gosto da trufa ou de qualquer produto que leve a mesma tem um gosto muito marcante, gosto de usar esse ingrediente de forma pensada. Vi nessa receita e no sabor neutro da polenta, uma ótima chance para abrir o meu vidrinho! Para o meu paladar, a combinação foi fantástica! A manteiga deu um toque super especial à polenta, sem deixar com que ela perdesse o aspecto rústico e a proposta de ser uma comfort food daquelas!



Fouets à mão, e vem comigo!

Para 4 pessoas:

Para o ragú de cogumelos
  • 300g de cogumelos (faça um mix ou utilize o que achar mais gostoso)
  • ½ xícara de vinho branco seco
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • ½ cebola picada
  • 1 dente de alho amassado
  • 3 colheres de sopa de creme de leite
  • ½ xícara de salsinha picada
  • Sal a gosto
  • Pimenta do reino a gosto
Para a polenta cremosa
  • 1½  xícara de farinha de milho
  • 1L de água
  • 2 folhas de louro
  • 5 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
  • 2 colheres de chá de manteiga trufada
  • Sal a gosto
Comece pelo ragú de cogumelos. Não lave os cogumelos porque eles absorvem muita água e ficam molengas, limpe-os com um papel toalha úmido ou uma escovinha. Corte os cabinhos, pique e reserve.



Pique a cebola bem miudinha e amasse o dente de alho. Em uma panela, derreta a manteiga e refogue a cebola picada e o dente de alho amassado por cerca de três minutos. É importante fazer com que a cebola fique transparente e murcha.



Adicione os cogumelos e mexa. O processo é super rápido. Se possível, não deixe o cogumelo mole demais já que a polenta será cremosa. Adicione o vinho branco e deixe ele evaporar.



Quando os cogumelos estiverem cozidos, desligue o fogo. Acrescente o creme de leite e a salsinha picada. Mexa bem. Acerte o sal e a pimenta do reino. Reserve.


Em seguida, passe para a polenta. Esquente a água com duas folhas de louro. É importante você não deixar ela ferver completamente, pois, isso pode atrapalhar na hora de colocar a farinha de milho. Quando começarem a surgir pequenas bolhas no fundo da panela, significa que a temperatura está boa para iniciar o processo.

Com um fouet, despeje a farinha de milho e mexa vigorosamente para não empelotar. Mexa nos dois sentidos, assim você pode sentir caso encontre um grumo ou algo grudado no fundo da panela. Mexa com o fouet até a farinha estar completamente dissolvida na água. Se quiser uma polenta mais grossa, adicione um pouco mais de farinha. Só tome cuidado porque a mistura engrossa com o passar do preparo, ok? Abaixe o fogo, pegue uma colher/espátula e fique mexendo por aproximadamente 15 ou 20 minutos. Fique de olho para a polenta não queimar.



Quando ela estiver cozida, adicione o queijo ralado e mexa.


Desligue o fogo e finalize com a manteiga trufada. Se houver necessidade, acerte o sal.

Para montagem, faça uma cama de polenta cremosa e coloque o ragú de cogumelos no centro. Se puder, finalize com um fio de azeite trufado.

Dicas: a polenta cremosa também fica divina com um bom molho bolonhesa ou com um ragú de linguiça. Ela pode ser tanto um prato principal, bem como uma excelente entrada.

Bon Appétit!

Bisous,

Mariana Muller

1 de julho de 2015

Bolo ou pão, eis a questão: Bolo-Pão de Abobrinha


Se tem uma coisa que eu aprecio muito em certas culinárias, é a mescla de sabores inusitados. Doce com salgado, carne com peixe, cítrico com amargo, e por aí em diante. Em uma viagem que fiz recentemente, me encantei com um pão que serviam no café da manhã do hotel: ele era salgado, tinha a textura de bolo, levava abobrinha na massa e o sabor era adocicado. É, falando assim parece uma porcaria ruim, mas não é. Dia desses, buscando inspirações e ideias para elaborar algumas receitas, conheci o site da revista Bon Appétit. Fuçando, achei uma receita daquilo que me soava familiar. A aventura de hoje parece estranha, mas ju-ro que vale a pena: Bolo-Pão de Abobrinha.


Olhei a minha agenda e, por sorte, já tinha uma data marcada e uma desculpa para testar a receita. Para os que não sabem, sábado é o dia oficial da "festinha" da minha família. Na verdade, é o dia em que todos os meus tios se reúnem na casa da minha tia para tomar um chá de tarde e conversarem fofocarem sobre os últimos "causos". De lei, todos se programam e esperam ansiosamente para o dia mais gordo e barulhento da semana.

O bom de fazer essas receitas e levar para a minha família, é que todos eles são bem sinceros. Tipo, BEM SINCEROS MESMO. Quando um não gosta, não tem frescura na hora de dizer o que não agradou. Conheço pessoas que se ofenderiam profundamente pela total honestidade, já eu, não ligo. Assim eu fico sabendo se a receita é boa e se vale a pena ser compartilhada. Resumindo, se ela está aqui hoje é porque foi aprovada previamente por jurados bem severos.



Quando peguei a receita original, fiz uma ou outra alteração. Claro que essa é uma daquelas receitas que não só podem ser alteradas, como também permitem que o leitor/cozinheiro dê o seu toque pessoal. Eu alterei de acordo com o meu paladar. Um pouco menos de abobrinha, eliminei as nozes, desisti de misturar a aveia, aumentei a quantidade de sal e reduzi a quantidade de açúcar. No final, fiquei bem feliz com o resultado.


Ah! Se você está surpreso (ou confuso) com o fato de levar abobrinha e açúcar, relaxe. A abobrinha não tem muito gosto, então o papel dela é basicamente o de enriquecer a massa e de dar umidade ao pão. Falando em pão, isso também leva a outra discussão: o que é um pão para os americanos, tem muito mais gosto e textura de um bolo. Quer saber? Acho que só experimentando para entender de fato do que se trata essa receita peculiar.



Topa o desafio?

Para duas formas de bolo inglês (24cmx10cmx5cm):
  • 3 xícaras de chá de abobrinha ralada crua (usei uma grande e uma bem pequena)
  • 4 ovos (se forem grandes, utilize 3)
  • 1 xícara de chá de óleo vegetal
  • 1 xícara de chá de açúcar orgânico (açúcar branco reduza para 3/4)
  • ½ xícara de açúcar mascavo
  • 1 colher de chá de baunilha
  • 3 xicaras de chá de farinha de trigo
  • 1 e ½ colher de chá de sal
  • 1 colher de chá de canela em pó
  • ½ colher de chá de fermento químico
  • ½ colher de chá de bicarbonato de sódio
  • Q/N de aveia em flocos para finalizar
  • Q/N de óleo para untar
  • Q/N de papel manteiga

Prepare as formas. Unte-as com óleo e forre com papel manteiga. Reserve.



Pré-aqueça o forno a 180º.

Rale a abobrinha com a ajuda de um ralador. Reserve.


Em um bowl, misture todos os ingredientes secos: a farinha, o sal, o bicarbonato de sódio e a canela em pó. Reserve.


Em um outro bowl, misture com um fouet o açúcar mascavo, o açúcar orgânico, os ovos, o óleo e a baunilha. É importante que a mistura fique bem homogênea, com todos os ingredientes bem incorporados.



Incorpore a mistura líquida aos secos. Delicadamente e com um fouet, deixe a mistura bem uniforme. Certifique-se que a massa fique homogênea e sedosa, sem pelotas de farinha.


Quando a massa estiver bem homogênea, junte a abobrinha ralada e mais uma vez, mexa delicadamente.



Preencha ⅔ de cada forma com a massa. Como ela vai crescer, é importante que as formas não fiquem muito cheias para não correrem o risco de transbordarem. Finalize com flocos de aveia. Leve para assar por 50 minutos. Lembre-se que o tempo pode variar de acordo com cada forno, portanto, quando passar 40 minutos, veja como está o ponto do seu bolo-pão.








Dica: abuse dos toppings tradicionais como cream cheese, geleias e manteiga.

Bon Appétit!

Bisous,

Mariana Muller

22 de junho de 2015

Veggie: Penne com Cebola Caramelizada e Rúcula Crua


Eu já comentei inúmeras vezes que moro com o mais adorável ser herbívoro da face da Terra: mamãe. Minha mãe é uma das vegetarianas mais legais que eu já tive o prazer de conviver! Modéstia a parte porque ela é a minha mãe, já conheci alguns realmente chatos complicados. Não julgo a filosofia/escolha de vida, até porque acredito que cada um deve seguir o que bem entender. Mas, parto do princípio que tudo que é radical ou extremo demais, torna uma pessoa... Chata. Resumindo, Veroquinha não é crica implicante como uns e outros, o que torna ainda mais prazeroso o momento em que procuro cozinhar exclusivamente para ela. Final de semana passado, ela me pediu para assumir as panelas. O pedido calhou com o momento perfeito para agradá-la e, de quebra, colocar em prática uma receitinha daquelas: Penne com Cebola Caramelizada e Rúcula Crua.


As vezes eu acho que é pura implicância chatice minha, mas conversando com algumas pessoas percebo que eu não sou a única que tem achado os alimentos cada vez mais sem graça. Quando eu era pequena, lembro que as frutas, os legumes e as verduras tinham cores vibrantes e muito sabor. Hoje em dia, acho tudo meio aguado e bem mais ou menos #culpadostransgênicos. No dia anterior ao preparo, ao definir que usaria rúcula crua no prato, me programei para acordar bem cedo no dia seguinte para ir à feira. Ali, com certeza, eu iria achar uma rúcula vistosa, verde e saborosa amarguinha do jeito que eu gosto.



Para você que está lendo e acha que acordar cedo é um sacrifício, você está corretíssimo. Agora, se você acha que é um sacrifício acordar cedo para ir à feira, você está estupidamente enganado. Eu amo ir à feira! Acho incrível andar por meio daquele caos milimetricamente desorganizado. Passear por meio das barracas vendo cores, formatos, e sentindo diferentes cheiros, faz das compras um passeio delicioso. Até porque, na maioria das vezes, esse passeio acaba com pastel e caldo de cana há!


Fiz a receita mais por curiosidade do que por vontade. No final das contas, eu queria descobrir se o método de cocção era bom e se o prato ficava tão gostoso assim como diziam. Sabe quando você fica com aquela pulga atrás da orelha? Quando a certeza de que vai ficar ruim supera a de que vai ficar bom? Vamos lá, macarrão cozido no caldo de legumes com cebola não é lá muito convincente. Mas, como eu sou curiosa e teimosa, testei. E quer saber? Di-vi-no. Só a aparência da massa já fica maravilhosa! Por conta da cebola caramelizada, o macarrão adquire uma tonalidade marrom bem apetitosa! Além disso, o gosto da cebola fica adocicado e não forte, deixando a massa bem saborosa. Para melhorar ainda mais, devido a cocção feita no próprio caldo de legumes,  a massa fica molhadinha e suculenta. 



Desencana dessa ideia de que todo prato precisa ter carne, e vem comigo!

Para 4 pessoas:
  • 1 pacote de macarrão do tipo penne (se não tiver, pode ser outra massa curta)
  • 4 cebola grandes
  • 1 maço de rúcula
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • 2 xícaras de chá de água
  • 3 xícaras de chá de caldo de legumes
  • Parmesão ralado
  • Sal a gosto
  • Pimenta do reino a gosto

Lave a rúcula em água corrente, certificando-se de que não há terra, sujeira ou algum bichinho entre as folhas. Divida em duas ou três partes.

Corte a cebola pela metade e em seguida em fatias/meia lua. Procure cortá-la de forma uniforme, sem deixar as fatias muito finas ou muito grossas, mantendo uma espessura padrão. Reserve.


Esquente a água e o caldo de legumes separados. Quando ambos estiverem quentes, desligue e tampe ou abaixe o fogo completamente. O importante é deixar os líquidos aquecidos.

Em uma panela, derreta a manteiga. Quando ela tiver derretido completamente, comece a refogar a cebola. Abaixe o fogo, tempere com um pouco de pimenta do reino e refogue devagar. A cebola deverá murchar e mudar de tonalidade aos poucos. De branca, ela passará para transparente, de transparente para marrom claro e assim em diante, até adquirir uma cor marrom mais escuro. Preste atenção, ela não deve queimar muito. O objetivo é caramelizar levemente e depois tostar delicadamente a cebola - não queremos gosto de queimado.






Em seguida, adicione a água e o caldo de legumes. Com a ajuda de uma panela de pau, misture a cebola de modo com que o "queimado" no fundo da panela se desprenda e incorpore no caldo. Coloque a massa no caldo, aumente o fogo para médio/alto e deixe o macarrão cozinhar conforme as instruções. Como eu uso massa grano duro, demora cerca de 9-12 minutos para deixar a massa cozida e al dente. A água começará a secar e é normal. Se ela secar rápido demais, adicione mais um pouco de água morna. Só tome cuidado para não colocar água demais e deixar a massa mole.





Quando a massa estiver pronta, desligue o fogo. Pique grosseiramente com as mãos as folhas e misture a quantidade que for do seu agrado (eu misturei metade). Acerte o sal e a pimenta do reino.


Finalize o prato com folhas inteiras por cima e com parmesão ralado.

Dica: se você acha rúcula uma folha muito amarga, reduza a quantidade utilizada.

Bon Appétit!

Bisous,

Mariana Muller