30 de setembro de 2015

Dos tempos do Mackenzie: Frango Cremoso


Desenterrei - muito sem querer - uma receita que faz parte da minha memória afetiva, e gostaria de dividi-la com vocês. Acho que ela é boa e bem prática para o dia a dia. Afinal de contas, sejamos honestos minha gente, são poucas as pessoas que têm todo tempo do mundo para gastar na cozinha durante a semana sonho meu. Fuçando Google à fora, encontrei uma pérola da época em que eu era universitária. A saudade bateu forte, confesso! Para relembrar os meus tempos de Mackenzista, hoje é dia de: Frango Cremoso.
Há muitos anos atrás, quando eu ainda era xóvem estava na faculdade, tive a experiência de fazer um blog com um grupo de amigas. Não, não foi de livre e espontânea vontade. Na época, era um projeto que fazia parte de uma das matérias da grade. Logo, valia nota. Lembro que, naquele período, eu odiei a experiência com todas as minhas forças. Enxergava o blog como um trabalho de faculdade, ou seja, como uma grande obrigação. 

O meu grupo era formado por mais outras três meninas, cada uma com gostos e estilos completamente diferentes. Como duas delas eram do interior e moravam sozinhas em São Paulo, desenvolvemos um blog que tinha como objetivo o de ser um guia para estudantes. Ou melhor, um guia para quem estava começando uma vida longe de casa e que tinha que se virar com as novas e complexas obrigações. Falávamos sobre agenda cultural e entretenimento, dicas de limpeza, saúde, repúblicas alheias e, claro, culinária. Vou dar só uma chance para vocês descobrirem qual era o meu tema. Comida, claro.


Vale lembrar que o meu repertório culinário da época era o de uma estudante universitária. As coisas que eu sabia preparar na cozinha ficavam no território tipicamente adolescente: macarrão, miojo, ovo frito, tostex e congelados. Na época em que postei essa receita, eu nomeei a dupla "frango com milho" como uma "combinação perfeita". Lembro que na época, um dos quesitos para as postagens das receitas era sempre pensar no preço dos ingredientes e as chances deles existirem nas geladeiras das repúblicas. O requeijão que vai na receita vá lá, mas agora o frango desfiado e o milho enlatado, convenhamos que era um pouco mais complicado. Olhava para as compras que a minha mãe fazia, e automaticamente imaginava que as repúblicas tinham o mesmo acervo. Tolinha, não?


Passados alguns anos, enxergo essa receita como mamão com açúcar. Ou seja, considero como um puta super quebra-galho para dias de preguiça, correria ou falta de criatividade. Os ingredientes que entram obrigatoriamente na nossa lista de compra, acabam se transformando em uma comidinha um pouco mais "diferente" dos tradicionais pratos da semana. Outro ponto bacana, é que não precisa de muito para acompanhar. Eu, particularmente, gosto de um arroz branco ou legumes refogados. Fácil, não? E o melhor de tudo, ela continua sendo uma de-lí-ci-a.


Já deixa o arroz no esquema, e vem comigo!

Para um pirex:
  • 400g de frango cozido e desfiado
  • ½ cebola
  • 1 lata de milho verde
  • 1 copo de requeijão
  • 1 caixinha de creme de leite
  • ½ xícara de chá de queijo parmesão ralado
  • Q/N de leite
  • Sal a gosto
  • Pimenta do reino a gosto
  • Fio de óleo
Pique uma cebola em cubinhos bem pequenos, reserve. Em uma panela quente, coloque um fio de óleo e refogue a cebola até ela ficar transparente. Em seguida, adicione o frango desfiado e mexa por aproximadamente 3 minutos. Desligue e reserve. Se você não tiver frango cozido e desfiado, expliquei direitinho como se faz aqui.

No liquidificador, bata o milho (sem a água), com o requeijão, o creme de leite com soro e o parmesão ralado.




A consistência ficará grossa. Raleie com leite e aos poucos para não deixar o creme líquido demais. Eu costumo fazer de ¼ de xícara de leite em ¼, até chegar na consistência que eu considero boa. Você deve levar em conta que se o creme ficar muito grosso, ele vai secar quando for ao forno e não ficará cremoso. Líquido demais, ele também não ficará muito bom, ok? Por último, acerte o sal e a pimenta do reino.

Pré-aqueça o forno à 200º.
Espalhe um pouco do creme sobre o pirex e depois espalhe o frango desfiado. Cubra com o restante do creme de milho. Forre o pirex com papel alumínio e leve ao forno. Quando começa a borbulhar, retire o papel alumínio e ligue o grill do seu forno para dar uma queimadinha por cima.



Dicas: para acompanhar o frango cremoso, opte por arroz, batata palha, legumes grelhados ou uma salada simples de folhas verdes.
Bon Appétit!
Bisous,
Mariana Muller

28 de setembro de 2015

Refrescância branca: Limonada de Coco


E o calor continua assolando a cidade de São Paulo. Não consigo achar nas minhas memórias, um início de primavera tão quente como este que estamos vivendo! Se isso for uma provinha do verão, ulalá! Foi por causa desse calor que eu resgatei das minhas viagens uma receitinha pra lá de refrescante. Pelo título, eu tenho certeza que vocês estão desconfiados. Parece estranho, e eu sei disso perfeitamente. Mas, o que seria da nossa vida se não nos permitíssemos experimentar? Do meu ponto de vista, bem pobrinha. Portanto, deixe a estranheza de lado e vem comigo conhecer uma das grandes maravilhas de Cartagena: a Limonada de Coco.


A bebida, que é típica de Cartagena (Colômbia), se espalhou pelo Caribe tamanha a sua popularidade. Quando estávamos por lá, minha mãe e eu até tentamos descobrir a sua origem conversando com alguns locais. Mas, infelizmente, não obtivemos sucesso: ninguém sabe falar nada sobre a limonada, tirando o fato de que ela teria sido criada na cidade. Para quem não conhece Cartagena, eu digo uma coisa logo de cara: é uma cidade quente pra chuchu cacete. Além da constante temperatura elevada típica da região, tenho a sensação de que a Cidade Amuralhada é ainda mais quente por causa dos muros que a cercam e não permitem a circulação do ar. Somado à isso, ainda existe um alto grau de umidade. Até se adaptar, confesso que rola um micro sofrimento.



No nosso primeiro dia, minha mãe e eu acordamos um pouco mais tarde e optamos por andarmos sem rumo apenas para sentirmos a cidade. O concierge do hotel nos alertou sobre o calor, e sugeriu que voltássemos ao hotel durante o horário de almoço para não ficarmos muito exauridas. Optamos por ignorar o conselho. Há três quadras do hotel, nos arrependemos ferozmente. Com nem uma hora de caminhada, o calor era tanto que chegava a ser desesperador. Sem muito esforço, concluímos que era melhor voltar para o hotel piscina.

No caminho de volta, passamos em frente ao Perú Mar, um dos restaurantes que tinha colocado na nossa super lista. Entramos para descansar aproveitar o ar condicionado e comer alguma coisa. Para acompanhar o almoço, queria beber algo bem refrescante que não uma taça de vinho branco. Perguntei ao garçom qual era a bebida típica da cidade. Sem pensar, ele sugeriu a tal limonada de coco.  Depois do almoço no Perú Mar até o final da viagem, acho que tomei pelo menos umas vinte limonadas de coco de tanto que eu gostei.

A textura lembra muito mais a de uma batida ou de uma raspadinha, do que a de um suco. Por mais esquisita e impensada que seja a mistura do limão com o coco, eu garanto que fica super agradável e extremamente refrescante. Para fazer a bebida, os cartagenenses utilizam um creme de coco bem espesso que é vendido enlatado - dizem que funciona com a polpa do coco. Depois de uma das melhores descobertas da viagem, comprei algumas latas para trazer para o Brasil. Afinal de contas, por aqui também temos dias bem quentes. Ainda quero testar com um leite de coco e com a própria polpa, acredito que possa dar bem certo.


Enquanto não descobrimos isso, vem comigo ver do que estou falando!

Para uma jarra:
  • 1 lata de creme de coco 
  • 2 limões
  • ¼ xícara de chá de coco ralado (opcional)
  • 3 xícaras de chá de gelo
  • Raspas dos limões para finalizar
Coloque no liquidificador o creme de coco, o suco dos dois limões, o coco ralado e o gelo. Bata bem até triturar completamente o gelo. A bebida deve ficar com uma consistência que lembra a de uma raspadinha.


Para finalizar, salpique a bebida com as raspas dos limões.

Dica: para deixar a apresentação mais charmosa, molhe a borda do copo/taça e mergulhe no coco seco.

Cheers!

Bisous.
Mariana Muller

24 de setembro de 2015

Namoradinha do Brasil: Torta de Frango com Catupiry


Assim como os franceses que amam queijo, os brasileiros gostam é do frango. Ou da galinha, você escolhe. Brasileiro gosta tanto de frango, que conseguiu criar um monte de receitas em que o ingrediente principal é o dito cujo. Temos aqueles pratos que inventamos completamente como a coxinha, a coxa creme, o salpicão de frango e o empadão. E também temos aqueles que adaptamos de alguma culinária internacional como o estrogonofe, a esfiha de frango, a pizza de frango com catupiry e por aí vai. Nunca fui fã de frango, mesmo. Mas, por ironia do destino, um dos meus pratos prediletos é feito à base dele: Torta de Frango com Catupiry.


Descobri por meio do livro "História da Alimentação no Brasil (Luís da Câmara Cascudo)", que o frango aportou no país junto com os portugueses. É minha gente, o frango na realidade, é português. Onde os portugueses iam, as aves iam junto. Resultado: elas se espalharam loucamente. O que encantou e foi essencial para difundir a cultura do frango, foi o fato de ser uma ave extremamente fácil de cuidar e abater. Por ser considerada "barata", não demorou para a ave sair ciscando pelos terreiros brasileiros. Acredito que a torta de frango surgiu em um desses momentos. Os empadões foram criados pelos portugueses que, muito provavelmente, também trouxerem a receita para cá. Resultado? Mais um prato incorporado lindamente na nossa cultura.

Quando decidi subir essa receita no blog, tive muita dificuldade na hora de escrever o post. Primeiro porque eu não amo frango, então fica bem difícil falar sobre ele. Segundo, porque essa é uma daquelas receitas que eu simplesmente amo e só isso já basta. Terceiro, e não menos importante, porque não existe uma história particular, uma lembrança afetiva ou um motivo que não fosse vontade. Resumindo: na hora de reproduzir a receita, eu só estava com vontade.

Para esta receita, optei começar do zero. Ou seja, cozinhar o frango e desfiá-lo no dia ao invés de pegar um potinho congelado no freezer. Por mais prático que seja, não existe nada igual a comida feita no dia. Além do que, percebi que essa era uma dica que ia além da torta: de tabela você aprende a fazer um caldo de frango caseiro (o qual pode ser congelado), e também aprende a cozinhar um suculento peito de frango saboroso super express. Viu só? Três receitas em uma só. Há!


Outro ponto importante a ser discutido é em relação ao queijo Catupiry. Eu gosto, mas prefiro ser comedida na hora de cozinhar. Sinto que ele tem um gosto bem forte e, quando usado em quantidades muito grandes, acaba sobressaindo demais e roubando o gosto de outros ingredientes. Então, ao invés de usar um pote inteiro, usei apenas metade. Mas, assim como eu que saí pegando dicas da Rita Lobo, do GNT e de outros meios, você também pode mudar algumas coisas de acordo com o seu paladar!

Inicialmente a receita pode parecer complicada, confesso. Na realidade, ela é apenas trabalhosa por conter várias etapas e, consequentemente, demorar um pouco. Não se assuste! Se serve de dica: deixe se levar pela suculência da torta de frango com catupiry que você não vai se arrepender!


Ingredientes separados, vem comigo!

Para uma torta média (forma de fundo removível):
  • 80g de manteiga em temperatura ambiente
  • 250g de farinha de trigo
  • Água gelada
  • 400g de frango cozido e desfiado OU um peito de frango cru
  • 1 cenoura
  • 1 cebola grande
  • 3 folhas de louro
  • 5 grãos de pimenta do reino
  • 3 cravos da índia
  • ¾ xícara de chá de água (para o cozimento)
  • ⅔ de um pote de queijo catupiry
  • 2 tomates grandes
  • 1 cebola roxa picada em cubos pequenos
  • 2 dentes de alho
  • 2 colheres de sopa de farinha de trigo
  • 1 xícara de chá de ervilhas congeladas
  • 1 gema
  • Um fio de azeite
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • Q/N do caldo do cozimento do frango
Se você já tiver frango desfiado, pule essa etapa e vá diretamente para a massa. Agora, caso você precise começar do zero, inicie pelo frango. Limpe o peito de frango descartando as peles. Em seguida, corte o peito em pedaços - mantendo os ossos.




Em uma panela de pressão, coloque o frango, uma cenoura cortada ao meio, uma cebola cortada em quatro partes, as folhas de louro, os grãos de pimenta preta e os cravos. Adicione a água e, depois que pegar pressão, deixe cozinhar por 10 minutos (lembrando que o tempo varia de panela para panela). Quando o frango estiver pronto, espere esfriar completamente para desfiá-lo.



Em uma panela, derreta a manteiga e doure a cebola e o alho. Em seguida, adicione os tomates picados.


Quando o tomate estiver bem macio, acrescente o frango desfiado. Em seguida, adicione as ervilhas.


Adicione ½ xícara do caldo do frango e a farinha. Mexa bem para desmanchar possíveis grumos. Acerte o sal e a pimenta do reino. Se o molho ficar muito seco, trabalhe aos poucos com o caldo até ele ficar com uma consistência cremosa, mas não aguada. Reserve.

Em seguida, passe para a massa. Em um bowl, junte a farinha com a manteiga em pedaços e trabalhe com as mãos até virar uma farofa. Adicione a água gelada aos poucos e até dar liga. Trabalhe a massa até ela ficar completamente lisa e homogênea. Enrole a massa em uma pedaço de papel filme e leve à geladeira por no mínimo 1h.




Quando a massa estiver firme, inicie a montagem. Divida a massa em duas partes, sendo uma delas um pouco maior. Em uma superfície lisa e limpa, passe um pouco de farinha e comece a abrir a massa com a ajuda de um rolo. Se a massa começar a grudar do rolo, passe um pouco de farinha sobre ele. A massa não pode ficar com uma espessura fina demais, ok? Molde a massa sobre a forma de fundo removível e, com a ajuda de uma garfo faça vários furos sobre ela.





Espalhe o queijo catupiry. Recheie a torta com o recheio de frango. Reserve.


Pré-aqueça o forno à 220º.

Em seguida, abra a massa restante. Cubra o recheio e feche a torta pressionando e fechando bem as laterais. É importante lembrar de fazer furos/riscos com uma faca sobre a torta para deixar o ar quente sair, caso contrário, ela corre o risco de "explodir" enquanto estiver assando. Se sobrar massa, aproveite para decorar a torta. Finalize pincelando a superfície da torta com a gema batida.




Asse a torta por aproximadamente 35 minutos - lembre-se que esse tempo pode variar de acordo com o seu forno. Espere a torta esfriar um pouco para desenformá-la.

Dicas: sirva com uma salada de folhas verdes ou um arroz branco.

Bon Appétit!

Bisous,
Mariana Muller

21 de setembro de 2015

Calor da Zâmbia: Sorbet de Manga com Cointreau (licor de laranja)



Quando meu irmão comprou a máquina de waffles, pensei que fosse utilizá-la regularmente. Quando eu comprei a sorveteira, não preciso nem dizer que essa mesma ideia passou pela minha cabeça. Acontece que mesmo já tendo usado várias vezes, não foram tantas quanto eu gostaria. A grande verdade é que, infelizmente, esse é o tipo de utilitário que você dificilmente usa com frequência. No entanto, graças ao calor estúpido que tem feito, consegui colocar a minha sorveteira para trabalhar novamente "antes do verão chegar". Nada como esse tempo ma-lu-co que faz em São Paulo, para me dar uma forcinha extra. O post de hoje é repleto de refrescância, sabor e cor: Sorbet de Manga com Cointreau (licor de laranja).

Parto da teoria de que quando está calor, pessoas como eu sofrem. Sofrem porque quando as temperaturas estão elevadas demais, fica extremamente difícil pensar em comida. Tirando saladas, refrescos ou coisas que sejam realmente leves e refrescantes, qualquer outra receita que obrigatoriamente passe pelo fogão ou pelo forno, se torna desagradável. O jeito é encontrar aqueles pratos que descem redondo, que com uma única colherada conseguem gelar e dar aquele alívio necessário. São em dias de muito calor que para espantar a moleza eu opto pelo açaí, pelaladas de folha, as sopas frias e os sorvetes. E em uma dessas, sempre sobra espaço para os sorbets.

Sorbet é diferente de sorvete. Os nomes e o produto final podem ser parecidos, mas enquanto o tradicional sorvete tem como base o leite, o sorbet leva apenas água e fruta. Ou seja, de cara já podemos dizer que ele é mais refrescante. Levando em conta os seus ingredientes, essa é uma opção menos gordurosa e mais leve. É importante dizer que a consistência do sorbet também é bem diferente: granulada e zero cremosa. Fazendo um exercício de comparação, o sorbet é parecido com a nossa raspadinha tirando o fato de ter cristais de gelo mais delicados.

Por mais simples que seja, para fazer um bom sorbet é importante levar alguns aspectos em consideração. Como ele é feito de fruta, evite sucos concentrados ou polpas congeladas como algumas receitas sugerem. Além disso, não cozinhe nenhum pedacinho sequer para manter todo o sabor natural. Outro ponto importante é sempre fazer um bom purê de frutas, ou seja, triture muito bem e deixe a consistência o mais homogênea e cremosa possível. Se houver necessidade, passe o purê por uma peneira para não comprometer a textura final.

Para dias de muito calor, acho que a proposta do sorbet de manga é bem parecida com a do limão: refresca demais. Separe uma manga bem madura que você não vai se arrepender!

Sorveteira à mão, e vem comigo! 

Para um pote pequeno de sorvete:
  • 450g de manga
  • 1 e ½ colher de sopa de Cointreau (licor de laranja) *opcional
  • 75ml de água
  • 50g de açúcar
  • 1 pedacinho de gengibre
  • Suco de um limão
  • Raspas de um limão
Leve uma panela ao fogo com a água, o açúcar e o gengibre picado em pedacinhos. Após ferver, deixe o fogo ligado mais 5 minutos. Desligue e adicione o suco do limão. Retire os pedaços de gengibre e deixe a calda esfriar completamente.


Descasque a manga e corte-a em cubos. Se possível, tente retirar o máximo de polpa da fruta. Bata a manga no liquidificador até obter um purê bem homogêneo.


Adicione a calda fria ao purê. Bata novamente.

Acrescente o licor de laranja e as raspas do limão, e bata mais uma vez. Se você achar que a sua massa está com muita fibra, passe a mistura por uma peneira, ok?

Com a massa pronta, coloque-a na sorveteira e siga as instruções da sua máquina. Depois de pronta, coloque a massa em um recipiente e deixe finalizar o processo no freezer.

Dicas: a manga Palmer costuma ser menos fibrosa, portanto, ela é bastante indicada para sorbets. Lembre-se que o sorbet não pode ficar muito tempo fora do freezer, caso contrário ele irá derreter completamente.

Bon Appétit!

Bisous,
Mariana Muller