26 de setembro de 2013

Sopa Vichyssoise... Ou quase isso!


Tradicionalmente essa sopa é servida fria, no entanto, você pode sim servi-la quente acompanhada de uma delicioso vinho tinto. Esse é o tipo de prato que pode ser servido nos dias frios de inverno ou então, como entrada em dias quentes de verão. Super versátil, costuma agradar os paladares mais exigentes - sem exageros! De origem francesa, a Vichyssoise ganhou o mundo pelo toque aveludado e sabor marcante.

A Vichyssoise é uma sopa que tem como base batata e alho poró. Tradicionalmente, ela leva também creme de leite. No entanto, uma das coisas que mais me fascina no mundo culinário é a liberdade para inovar. Então, experimentei brincar um pouco com esse prato clássico e dar um toque pessoal. Da mesma forma como eu não dispenso uma tradicional Vichyssoise, também acho que vocês deveriam um dia experimentá-la.

Mas hoje, vamos falar de uma Vichyssoise um pouco modificada. Sem creme de leite, com um leve ardor de gengibre e um toque de cravo da Índia. Prontos?

Para 4 pessoas:
  • 2 alhos poró médios
  • 2 batatas grandes
  • 1,5L de água
  • 1 cubo de caldo de legumes
  • 1 colher de chá de gengibre fresco ralado
  • 2 cravos da índia
  • Azeite para refogar
  • Sal a gosto

Para os croutons:
  • 5 fatias de pão de forma


Lave bem os alhos poró , corte a parte branca em finas rodelas e reserve as folhas. Refogue com um pouco de azeite até que elas estejam bem macias - é importante cozinhar bem o alho poró para que a sua sopa não fique fibrosa.

Lave as batatas, descasque e depois pique-as em cubos. Em uma panela, coloque 1,5L de água, os cubos de batata, as folhas de alho poró reservadas e o caldo de legumes. Deixe cozinhar em fogo baixo até que as batatas estejam cozidas. Quando as batatas estiverem macias, retire as folhas de alho poró.

Em um liquidificador, coloque as fatias de alho poró, as batatas cozidas e o caldo. Bata bastante até dissolver completamente todos os ingredientes. Adicione o gengibre e os dois cravos da Índia. Bata novamente. Ajuste o sal se necessário.

Se você for tomar a sopa quente, faça croutons para acompanhar  Corte em cubos as fatias de pão e ponha para assar em 200º por aproximadamente 10 minutos - lembre-se que o tempo varia de forno para forno, ok? Os croutons devem ficar crocantes e não queimados.

Bon Appétit!

Bisous,

Mariana Muller

25 de setembro de 2013

Tips - Você sabe quando um ovo está podre?


Alguma vez você já sentiu cheiro de ovo podre? Não? Eu já e do fundo do meu coração, espero que você nunca passe por isso na sua vida. Infelizmente, eu descobri esse cheiro da maneira mais desagradável possível. Eu não sei se isso é uma prática entre as crianças/adolescentes de hoje, mas na minha época, todo aniversário meus amigos queridos se reuniam e combinavam uma "ovada". Basicamente, eles esperavam você sair da aula, se reuniam na porta do colégio e tacavam ovos e farinha sobre a sua cabeça (ai que delícia! Só que não).

Muito bem, em uma das poucas ovadas que eu levei na vida (foram 3), uma criatura com espírito de porco resolveu enterrar os ovos uma semana antes do evento. Resultado: além do nojinho de sentir um ovo estourando na minha cabeça, o cheiro de enxofre pareceu grudar no meu cabelo e nas minhas roupas. Fiquei realmente em dúvida se a ânsia era do ovo ou do cheiro dele.

Enfim, toda essa história para te poupar de um dia sentir esse cheiro desagradável. Normalmente vem na caixa a data de validade, no entanto, caso você tenha jogado fora e ficou em dúvida, existe um truque muito simples e super eficiente!

Pegue em copo com água fria e coloque o ovo lá dentro. 
  • Se ele estiver fresco, ficará deitado no fundo do copo. Por que? Simples. Todo ovo tem um saco de ar interno, à medida que ele envelhece o saco aumenta a ponto de fazê-lo boiar/flutuar.
  • Se o ovo ficar na metade do copo e com a ponta para baixo, ele não está tão fresco mas ainda está bom para consumo.
  • Se o ovo boiar, descarte-o IMEDIATAMENTE!

Bisous, 

Mariana Muller

24 de setembro de 2013

Quibe também pode ser de abóbora com queijo! Já pensou nisso?


Eu acho que nunca comentei, mas como a minha mãe é vegetariana, acabo cozinhando pratos que ela também possa comer. De dia de semana em que fazemos quase todas as refeições juntas, procuro inovar algumas receitas para não cair na mesmice do dia-a-dia. Não é porque não temos carne no prato que somos obrigadas a viver de alfafa, correto?

A primeira vez que experimentei essa receita foi em um restaurante de comidas naturais aqui em São Paulo. Pelo fato da carne ser substituída pela abóbora, o quibe acaba ficando tão cremoso que ele derrete na boca. Além disso acho que nem preciso dizer como esse prato é saudável, né? As pessoas intolerantes a lactose podem retirar o queijo que também fica uma delícia!

Ah! E caso você seja uma pessoa que não consegue viver sem carne, não se preocupe, esse quibe também é um ótimo acompanhamento. Vai bem com um bife grelhado e uma saladinha.

Para um quibe:
  • 1kg abóbora kabocha* (ou japonesa)
  • 250g de trigo**
  • 200g de queijo mussarela fatiado
  • Q/n de azeite
  • Pimenta lemon pepper (pode ser substituída pela pimenta do reino)
  • Sal 

** Eu sempre coloco menos trigo porque gosto do quibe mais cremoso, mas se quiser algo um pouco mais firme, acrescente 100g a mais.


Deixe o trigo de molho na água por aproximadamente uma hora e meia. Enquanto isso, retire a casca da abóbora e corte em pedaços grosseiros. Em uma panela, coloque os pedaços para cozinhar até que estejam cozidos (cerca de 15 minutos com a panela tampada).

Quando a abóbora estiver no ponto, coloque em um bowl e amasse até virar um purê. Caso ela tenha soltado muita água, dispense, caso contrário seu quibe ficará muito mole.

Com as duas mãos, coloque um punhado de trigo na mão e aperte para retirar o excesso de água. Vá juntando com o trigo no bowl. Coloque um fio de azeite, sal e a pimenta lemon pepper. Mistura para incorporar todos os ingredientes. Experimente e acerte os temperos se houver necessidade.

Com metade da massa, forre um pirex. Faça uma camada com o queijo mussarela. Cubra com o resto da massa.

Coloque em forno pré-aquecido à 200º e deixe assar por 50 minutos. O quibe deve ficar dourado por cima e firme.

Bon Appétit!

Bisous,


Mariana Muller

23 de setembro de 2013

Para impressionar: Galette de Tomate com Ricota


Sabe aquela receitinha bem fácil que é ótima para impressionar na hora de servir? É essa. Além de ficar muito bonita, ela é super versátil! Isso mesmo, você utiliza a mesma base, mas pode deixar a criatividade correr solta na hora do recheio. Eu costumo dizer que a galette é um prato muito charmoso. Só pelo nome já ficamos tentados, depois pela apresentação e em seguida pelo sabor.

Galette é um tipo de torta francesa, recheada e estéticamente rústica. Isso mesmo! Se você está achando que essa é aquele tipo de torta redondinha, está enganado! Ela não tem uma forma correta, o que do meu ponto de vista, dá ainda mais charme ao prato. O recheio fica exposto no centro, deixando a galette ainda mais apetitosa.

Eu escolhi recheá-la com ricota, tomate picado e parmesão. Mas você pode fazer apenas de tomate, de queijo, queijo com calabresa, cebola, abobrinha e por aí vai. Se quiser também pode substituir o sal e fazer uma galette doce! Viu só? É versátil mesmo!

Para uma galette:

Massa
  • 1 xícara de chá de farinha de trigo
  • 1/2 xícara (125g) de manteiga gelada
  • 1 ovo
  • Uma pitada de sal
  • Água gelada (apenas se for necessário)

Recheio
  • 1/2 peça de ricota
  • 4 tomates
  • 1/2 xícara de chá de parmesão ralado
  • Q/n de azeite
  • Sal e pimenta do reino a gosto


Em um bowl, junte a farinha e a manteiga gelada. Com os dedos, trabalhe a massa até obter uma farofa. Acrescente o sal e o ovo. Trabalhe a massa até que ela se torne firme e homogênea - se necessário acrescente água gelada aos poucos e com a ajuda de uma colher. Você saberá que a massa deu o ponto quando ela começar a desgrudar sozinha das mãos. Embale em um papel filme e deixe na geladeira por 40 minutos.

Enquanto aguarda, prepare o recheio. Esfarele a ricota com a ajuda de um garfo. Lave os tomates, retire as sementes e corte em pedaços pequenos. Em um bowl misture a ricota, o tomate, o parmesão ralado, o azeite (quantidade necessária), o sal e a pimenta do reino.

Após 40 minutos de geladeira, jogue farinha em uma superfície lisa e abra a massa com a ajuda de um rolo. Quando ela estiver bem aberta, transfira para uma forma de alumínio. Concentre o recheio no centro da massa. Vá fechando a galette de forma com que o centro fique descoberto.

Asse em um forno pré-aquecido a 200º por aproximadamente 40 minutos ou até dourar a massa.

Sirva sozinha ou com uma salada de folhas verdes como acompanhamento!

Bon Appétit!

Bisous,

Mariana Muller

20 de setembro de 2013

Bolo Cremoso de Chocolate com Geleia de Laranja


Se eu pudesse testar uma receita de bolo de chocolate por semana, eu faria sem pestanejar. De todas as receitas, essa é sem dúvida a que eu mais gosto. Um bolinho de chocolate bem feito vai bem a qualquer hora, fato! Há alguns meses vi essa receita e fui enrolando, sempre passando outras na frente. Esse final de semana encontrei ela na minha pasta e decidi que era hora de testar!

O interessante desse bolo é que ele não leva farinha, o que é ótimo para pessoas que possuem intolerância à glutén. Além disso, ela também não tem fermento o que resulta em um bolo baixo e bem cremoso! Fiquei realmente surpresa em como a geleia de laranja harmoniza super bem com o chocolate. Saborosíssimo.

Falando em geleia, eu recomendo utilizar uma de boa qualidade. Existem algumas no mercado que são além de terem uma adição de açúcar muito alta, de lanraja mesmo não têm nada. Para essa receita usei a Queensberry, que é relativamente barata (R$10,50) e de ÓTIMA qualidade. Também gosto muito das francesas Bonne Maman e St. Dalfour, mas essas são bem mais caras!

Eu experimentei o bolo de duas formas: quente e frio. Sem dúvida, o quente ganhou em disparado. Com um pouco de geleia extra ou sorvete de creme, impossível não agradar!

Para um bolo:
  • 150g de chocolate meio-amargo
  • 150g de manteiga sem sal
  • 100g de geleia de laranja com pedaços
  • Raspas de uma laranja
  • 4 ovos grandes - gemas separadas das claras
  • 100g de açúcar
  • 1/2 colher de extrato de baunilha
  • 1 pitada de sal
  • 45g (ou meia xícara) de cacau em pó


Pré-aqueça o forno a 190º.

Em uma panela, leve a fogo baixo a manteiga e espere derreter. Adicione o chocolate meio-amargo picado grosseiramente e deixe que ela derreta. Adicione as raspas de uma laranja e a geleia. Misture bem até formar uma espécie de purê.

Leve a mistura a batedeira e adicione o açúcar. Bata. Adicione a colher de chá de extrato de baunilha, as gemas e bata bem. Adicione o cacau em pó e bata novamente. Separe.

Bata as claras em neve com uma pitada de sal. Quando atingir o ponto, bata 1/3 dela com a mistura de chocolate. Depois, delicadamente, encorpore o resto das claras à mistura até formar uma massa homogênea.

Unte uma forma de fundo removível com manteiga e forre o fundo da mesma com papel manteiga. Unte o papel também. Despeje a massa e leve ao forno para assar durante 30 minutos. Você saberá que o bolo está bom quando o centro estiver firme e opaco. Lembre-se que ele deve ficar cremoso e não seco.

Sirva com geleia extra ou sorvete de creme.

Bon Appétit!

Bisous,


Mariana Muller

19 de setembro de 2013

Mamma Mia! Fusilli ao Molho de Abobrinha com Cream Cheese


Há alguns anos, minha mãe foi visitar uma prima que mora na Itália e aprendeu por lá uma receitinha fantástica! Desde que aprendi a preparar esse prato, ele nunca mais saiu da nossa mesa. É super fácil de fazer, além de ser uma ótima substituição para o tradicional macarrão a bolonhesa ou ao sugo.

Antes que alguém pense que é impossível preparar um prato saboroso com abobrinha, já vou me adiantar e dizer que é sim! Mutias pessoas não sabem prepará-las da forma correta e no final acabam comendo algo bem sem graça. Pois bem, prepare-se que esta receita está aqui para provar o contrário!

Como o molho não é fino, eu prefiro usar um macarrão que seja fácil de mexer. No caso, fico entre o fusilli (parafuso), penne e o rigatoni. No entanto, nada impede que ele seja preparado com massas de fio longo (spaghetti, bucatini etc).

Para 4 pessoas*:
  • 4 abobrinhas italianas médias (são aquelas mais finas, mas se não achar tudo bem, utilize 2 normais)
  • 1 pacote de fusilli grano duro
  • 1 pote de cream cheese (eu uso o light da Philadelphia, mas pode usar o da Danúbio que também é bom)
  • 1 cebola picada
  • Queijo parmesão a gosto
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • Leite (apenas se houver necessidade) 

*Essa receita rende bastante.


Em uma panela grande, esquente a água com um pouco de óleo e sal. Quando a água ferver, coloque o macarrão e deixe cozinhar. Preste atenção no tempo de preparo para conseguir um macarrão al dente. Depois de pronto é só colocar no escorredor, voltar para a panela e colocar um fio de azeite. Reserve.

Lave  as abobrinhas e com a ajuda de um ralador de legumes, fatie finas rodelas. Esquente uma frigideira, coloque um fio de azeite e comece a fritar a cebola picada. Ela precisa queimar para deixar o gosto defumado no macarrão. Veja bem, queimar não é deixar igual a um carvão! Quando as cebolas estiverem queimadas, adicione as abobrinhas e fique mexendo até elas murcharem. Assim que elas estiverem bem cozidas, adicione o pote de cream cheese e espere ele derreter. Coloque queijo parmesão ralado a gosto e acerte com sal e pimenta-do-reino. Se o molho ficar muito grosso, coloque um pouco de leite para ralear.

Junte o molho ao macarrão e sirva com queijo ralado a parte.

Bon appétit!

Beijos,


Mariana

18 de setembro de 2013

Tips - Couscous Marroquino


O couscous marroquino é uma ótima opção para variar o arroz do dia-a-dia, o que faz dele um excelente acompanhamento. Ele é um prato de origem marroquina feito a base de sêmola de trigo dura.  Existem VÁRIAS formas de preparo para incrementar o couscous, mas nesse post em particular, vou falar apenas do preparo básico (água quente, manteiga e sal).

Para quem está se perguntando com que outros pratos ele combina, já vou logo avisando que com quase todos! Vai muito bem com carnes (bovina e suina), aves, peixes, legumes e grãos (lentilha, grão de bico etc). Se você não quiser, o grão não precisa nem ir a panela, portanto, seu preparo se torna tão fácil que nem a desculpa da preguiça funciona.

Eu compro algumas caixinhas na Zona Cerealista de São Paulo, ou seja, o preço cai drasticamente - eu pago algo em torno de R$6,50 e R$8,00 dependendo da marca. Mas, caso você não tenha tempo ele também é vendido em supermercados e costuma ficar na parte dos importados. É caro (já vi uma caixinha de 500g por R$14,00), então eu aconselho pesquisar antes de sair abrindo a carteira.

Para 4 pessoas:
  • 1 1/2 xícara de chá de couscous*
  • 1 1/2 xícara de chá de água fervente
  • 1 pitada de sal (pitada mesmo)
  • 1 colher de sobremesa de manteiga
* As duas marcas que eu mais gosto, são: Divella e Ferrero. No entanto, existem outras marcas como a do próprio Pão de Açúcar, a Casino


Em um bowl coloque o couscous, a manteiga e a pitada de sal. Adicione a água e mexa com a ajuda de um garfo (você vai ver, o grão vai inchar). Com a ajuda de um pano de prato, cubra o bowl e deixe que o grão cozinhe no próprio vapor. O processo dura 5 minutos - pasmem.

Na hora de tirar o pano de prato, provavelmente o couscous estará empelotado. É normal! Novamente, com a ajuda do garfo mexa para soltar todos os grãos.

Se você quiser comer o couscous quente, faça esse processo em uma panela.

Eu disse que era fácil, não é?

Bon Appétit!

Bisous,

Mariana Muller

17 de setembro de 2013

Surpreenda-se: Lasanha de Berinjela!


Amor a primeira garfada define o que eu senti quando provei a lasanha de berinjela da minha tia. Como berinjela não é o meu alimento predileto, o grande problema que eu sempre encontrei a forma de preparo da mesma. Eu não gosto muito daquele amarguinho típico que ela tem, então acabo tendo problemas com alguns pratos. No entanto, quando bem preparada fica uma delícia! A milanesa, a parmegiana, como patê (babaganuche) e como lasanha - acredite se quiser!

Para quem não sabe, a berinjela é um fruto (e não legume como muitos pensam) rico em proteínas, vitaminas e minerais. Então seguindo uma linha de raciocínio bem óbvia, se você acrescentar molho de tomate e muito queijo, não tem como dar errado!

Para uma lasanha:
  • 2 berinjelas médias
  • 800ml de molho de tomate
  • 300g queijo mussarela fatiada
  • 1 pacotes de massa pronta* - uso muito a da Petibom, além do preço ser ótimo a qualidade é excelente.
  • Q/n de farinha de trigo para empanar as berinjelas

*Dependendo do tamanho da sua forma, talvez você utilize mais ou menos. Portanto, tenha sempre um pacote de reserva.


Comece preparando as berinjelas. Lave muito bem e com uma faca afiada, corte finas fatias da berinjela (quanto mais finas melhor!). Empane na farinha de trigo e coloque em uma forma. Asse em forno pré-aquecido até que as fatias fiquem crocantes - ela deve ficar com uma aparência de seca e não queimada. O tempo varia muito de acordo com a finura das fatias, ok?

Quando as fatias de berinjela estiverem prontas, comece a montagem da lasanha. Em um pirex, faça uma camada de molho, uma de massa, uma de berinjela e por último o queijo. Repita a operação até que as fatias acabem.

Forre com papel alumínio e coloque em forno pré-aquecido à 180º por 20 minutos. Esse tempo será suficiente para cozinhar a massa e derreter o queijo. Um pouco antes de dar o tempo de cozimento, retire o papel alumínio e dê uma gratinada no queijo para que a sua lasanha fique com um aspecto mais bonito.

Dica: não economize no molho. Se você colocar pouco molho de tomate, a sua lasanha corre o risco de ficar seca.

Bon Appétit!

Bisous,

Mariana Muller

16 de setembro de 2013

Torre de Beterraba com Queijo Cottage


Quando eu era mais nova, adorava comer beterraba. Acho que de tanto comer, acabei enjoando. É raro, mas as vezes ainda coloco no prato. Crua nem pensar! Quente então, nem se fala. Se for para comer que seja como salada, ou então, batida no suco de laranja com cenoura.

Eis que ontem, abri a geladeira e me deparei com uma beterraba gigante. Minha mãe tinha feito as compras da semana e por algum motivo, fiquei com vontade de comer a bendita beterraba. Só que deu aquela vontade "quero comer com algo diferente", então, comecei a via sacra tentando descobrir de que jeito poderia fazê-la. Como não consigo comer beterraba crua, fiz ela no vapor. Beterraba cozida, cottage em mãos, here we go!

Minha mãe que AMA beterraba, achou sensacional. Eu que sou mais resistente, achei muito boa. Ou seja, mais uma receita aprovadíssima!

Para uma torre:
  • 1/2 beterraba (a minha era muito grande!)
  • 2 colheres de queijo cottage
  • 6 castanhas de cajú (pode ser substituída por pistache)
  • 1 colher de sopa de azeite
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto

Cozinhe a beterraba no vapor (com casca e tudo) por aproximadamente 50 minutos ou 1 hora. Esse tempo varia de acordo com o tamanho da beterraba. Caso você não tenha uma cesta de bambu, é possível cozinhá-la na panela de pressão (e o tempo é igual). Eu aconselho você ir espetando a beterraba com um garfo para saber se está boa, já que algumas pessoas preferem ela mais mole e outras mais al dente.

Em um bowl (pequeno), junte o queijo cottage, as seis castanhas de caju picadas grosseiramente, uma colher de sopa de azeite, sal e pimenta-do-reino a gosto. Misture.

Corte a beterraba em fatias - nem muito finas e nem muito grossas - e vá intercalando com o recheio.

Bon Appétit!

Bisous,

Mariana Muller

13 de setembro de 2013

Nhoque de batata? Não, nhoque de abóbora.



Adoro nhoque! Podem dizer que é uma comida pesada, massuda e sem gosto, mas quando a gente gosta, não tem jeito! Talvez seja por causa da minha avó, que todo almoço de Natal preparava uma travessa enorme de nhoque, com molho rosé a base de catupiry, frango desfiado e gratinado com muito queijo. Era uma delícia!


Eu resolvi testar essa receita quando me dei conta de que nhoque era só de batata. Recheados, com ricota e espinafre, mas a base... Batata. Então, decidi pesquisar e ver quais as outras opções que eu podia encontrar. Então, surgiram várias receitas com a sugestão de trocar a batata pela abóbora. Pronto, fiquei tentada a ponto de me meter a fazer nhoques. Antes que alguém pergunte, já respondo dizendo que a sujeira na cozinha valeu a pena.

Para 4 pessoas:
  • 500g de abóbora kabocha (japonesa) ou moranga - usei a japonesa porque acho que tem um sabor bem gostoso
  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 1 ovo
  • Azeite
  • Noz moscada
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • Parmesão para finalizar

Para o molho:
  • 2 colheres de sopa de manteiga
  • Orégano


Retire a casca da abóbora e corte em cubos (para essa etapa é melhor utilizar uma faca de boa qualidade já que ela costuma ser bem dura). Em uma panela com água, cozinhe a abóbora até que ela fique mole - também pode ser no vapor. Quando ela estiver no ponto (cerca de 15 minutos de cozimento com a tampa), amasse com a ajuda de um garfo até que ela vire um purê. Espere esfriar - isso é MUITO importante, ok? Se você não esperar, a massa vai precisar de mais farinha para dar o ponto e consequentemente vai comprometer o gosto do produto final.

Depois de frio, adicione ao purê de abóbora a farinha, o ovo, a noz moscada, o sal e a pimenta. Trabalhe com a mão até formar uma massa homogênea e um pouco grudenta.

Jogue um pouco de farinha em uma superfície lisa, enfarinhe as mãos e comece a fazer rolinhos com a massa. Com a ajuda de uma faca, corte pequenos pedaços. Nessa parte os meus nhoques ficaram um pouco deformados (lembrem-se, foi a primeira vez), então resolvi fazer bolinhas.

Coloque uma panela com água e um fio de azeite para ferver. Quando a água estiver fervendo, coloque os pedaços de massa e espere boiarem. Quando subirem significa que está bom.

Em uma frigideira, derreta a manteiga, acrescente o orégano e adicione os nhoques. Sirva com queijo parmesão.

Bon Appétit!

Bisous,

Mariana Muller

12 de setembro de 2013

Filé de Frango com Molho de Tomate Seco e Cottage


Há quem goste de tomate seco e há quem não suporte. Alguns dizem que o gosto é muito forte e rouba toda a cena, outros afirmam que é muito indigesto e por aí vai. Felizmente, eu faço parte do grupo que adora esse ingrediente e não vê problema algum em utilizá-lo em algumas receitas!

Ele de fato tem um sabor muito marcante, no entanto, quando combinado com o ingrediente certo faz maravilhas! A dica é fazer com que ele seja a estrela principal, ou seja, não divida o sabor com mais nada. Ele vai super bem com massas, risotos e carne de frango.

Essa receita eu descobri muito por acaso! Eu tinha me programado para fazer um prato e no dia, percebi que não tinha vários ingredientes (dãh!). Saí funçando pelos armários e geladeira e fiz uma mistura do que achei que podia dar certo. Voilá! Deu super certo!

Para 7 filés médios:
  • 7 filés de frango
  • 4 colheres de sopa de queijo cottage
  • 8 tomates secos desidratados picados
  • Q/n de leite
  • 1 pitada de tomilho
  • 1 pitada de pimente lemon pepper (pode ser substituída pela branca, do reino e tabasco)
  • 1 pitada de sal
  • 1 pitada de orégano
  • Parmesão para gratinar


Pique os tomates secos e hidrate-os em água quente por aproximadamente 15 minutos. 

Em uma frigideira antiaderente frite (com o mínimo de óleo possível) os fiés de frango previamente limpos e temperados com alho. Quando estiverem no ponto, disponha-os em um pirex.

Em um bowl, adicione os tomates secos hidratados, o queijo cottage, o tomilho, a pimenta lemon pepper, o orégano, o sal* e misture. Adicione a quantidade necessária de leite até que o molho fique um pouco menos grosso. Acerte o sal.

Regue os filés com o molho, cubra com parmesão e leve para assar. O cottage é um queijo que solta muita água, então, não se espante se começar a soltar muito líquido. Espere reduzir e sirva.

*Como o tomate seco já é salgado, tome cuidado para não colocar muito sal!

Bon Appétit!

Bisous,

Mariana Muller

11 de setembro de 2013

Tips - Uma descoberta: o Grubster!


Quando fui apresentada ao Grusbter, logo pensei que era mais um site de compras coletivas estilo Groupon e Peixe Urbano. De cara fiquei com o pé atrás! Já comprei algumas coisas do Groupon e tive sim, boas experiências. No entanto, se eu fizer a média do que valeu e não valeu, serei obrigada a dizer que as dores de cabeça foram maiores que os momentos de prazer. Enfim, voltando ao Grubster... Passado o momento de desconfiança, caí de amores.

O Grubster é um dinner club que oferece para os seus usuários 30% de desconto em diversos restaurantes da cidade. Esse desconto é válido para a conta toda, ou seja, inclui comida e bebida (alô, eu disse bebida). 

Por que eu recomendo? Porque funciona! Sabe aquele serviço que você desconfia e depois descobre que não é propaganda enganosa? Que a oferta é grande e o resultado melhor ainda? Então. Aí sempre tem um chato que questiona a qualidade dos restaurantes, correto? Sim, porque eu (chata) questionei! Adivinhem? Um melhor que o outro. Na lista podemos encontrar lugares como o Beato, Trindade, Fish Bar, Tanger, Bolinha, Gigetto e por aí vai. Só amor!

Basicamente, funciona assim:

1º passo: você se cadastra no site (não, você não paga absolutamente nada por isso).
2º passo: escolhe um restaurante.
3º passo: escolhe um horário, faz a reserva e paga uma taxa de R$10,00. E antes que você pergunte, não você não imprime nenhum voucher!
4º passo: aparece no horário e no final da refeição recebe uma conta com 30% de desconto.

Fácil, né? Como eu adoro comer fora e faço disso um ritual sagrado, acho super prático. Nunca tive problemas com a reserva ou com o desconto final! Logo de início, percebe-se que o Grubster tem a preocupação de apagar a má impressão que os sites de compra coletivas deixaram. Por isso o serviço é tão impecável.

Então a (super) tip de hoje é: pare de panguar e descubra o maravilhoso mundo do Grubster!


Bon Appétit!

Bisous,

Mariana Muller

10 de setembro de 2013

Purê de... Couve-flor!


Comida light para ser boa, tem que ter gosto. Eu acho péssimo quando vejo pessoas fazendo regime e comendo mal! Comida sem gosto, sem cor, sem cheiro, sem forma. Eca! Acredito que para tudo tem uma solução, é só uma questão de criatividade. Um temperinho ali, um novo método de cozimento e por aí vai.

A receita de hoje é feita com certa constância aqui em casa. Acompanha tranquilamente um filé de frango ou peixe grelhado, outros legumes e é um ótimo substituto para o tradicional purê de batata.

Sim, estou falando de um purê. Acredite se quiser, um purê de couve-flor.

Quando eu descobri essa receita torci o nariz. Quando experimentei, torci mais ainda - estava mega aguado. Fiz algumas adaptações, e hoje considero um acompanhamento e tanto! É bem nutritivo, super leve e o melhor, tem gosto!

Para uma porção grande*:

  • 1 couve-flor lavada e cortada em ramos
  • 2L de água
  • 1 concha da água utilizada para o cozimento da couve-flor
  • 1 1/2 colheres de cream cheese light - gosto do Danúbio e Philadelphia 
  • 1/2 xicara de parmesão ralado - opcional
  • Um fio de azeite
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto

*Eu faço uma porção grande porque aqui em casa todos gostam desse acompanhamento, mas você pode reduzir de acordo com a sua necessidade.

Em uma panela adicione os 2L de água e espere ferver. Em seguida cozinhe os ramos de couve-flor por aproximadamente 10 minutos. 

Com a ajuda de uma escumadeira, transfira os ramos para o liquidificador e adicione uma concha da água utilizada para a cocção. Bata até formar um creme. Se houver necessidade, adicione mais um pouco de água - com cuidado, caso contrário fica muito ralo.

Adicione 1 1/2 colher de cream cheese, o queijo parmesão ralado e um fio de azeite. Bata novamente para incorporar todos os ingredientes. Acerte o sal e a pimenta-do-reino.

Bon Appétit!

Bisous,

Mariana Muller

9 de setembro de 2013

Cheesecake Fácil... E sem assar!


Cheesecake é a típica torta que você ama ou odeia. O sabor do creme de queijo que serve de recheio, muitas vezes não agrada ao paladar de pessoas mais sensíveis. Eu que não sofro desse mal, adoro! Seja ele com cobertura de doce de leite, calda cítrica, ganache de chocolate. No entanto, a tradicional calda de frutas vermelhas ainda é a minha predileta.

Há cerca de um mês, meu irmão - outro viciado em cheesecake - me pediu para testar uma receita e fazer um para ele. Já estava morrendo de vontade de tentar, portanto, o pedido dele só foi um pretexto para me aventurar.

Achei várias receitas e como de costume, adaptei-as de acordo com o meu gosto. Um ingrediente de uma, uma dica de outra e assim por diante. O meu objetivo era criar algo simples e prático e de preferência sem ir ao forno. Deu super certo!

Para um cheesecake:

Base
·         400g de biscoito maisena
·         150g de manteiga derretida


Recheio
·         450g - 500g de cream cheese (eu usei o Philadelphia Light)
·         4 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro
·         500g de creme de leite fresco
·         1 colher de chá de extrato de baunilha
·         1/2 colher de chá de suco de limão

Cobertura
·         1 vidro de geleia de frutas vermelhas

Comece preparando a base. Derreta a manteiga e deixe descansar. Enquanto isso, triture no processador ou liquidificador as bolachas. Em um bowl, junte os dois ingredientes e com as mãos trabalhe até formar uma massa uniforme (fica parecendo uma farofa). Forre uma forma de fundo removível com plástico filme (ajuda muito na hora de desenformar), e pressione a mistura no fundo da forma até cobrir toda a base. Leve a geladeira.

Para o recheio, misture em uma batedeira o cream cheese, o açúcar, a baunilha e o suco de limão. Bata bem até criar um creme bem fofo. Quando a massa estiver bem aerada, separe. Bata o creme de leite e deixe o ponto igual ao do chantilly. Junte-o ao creme de queijo com delicadeza.

Cubra a massa com o creme e leve a geladeira por uma noite. Quanto mais tempo gelar, mais firme a sua sobremesa ficará.

Para a calda, como eu queria algo bem prático, eu utilizei um vidro de geleia de frutas vermelhas para decorar. 

Dica: o cheesecake pode ser congelado. Basta protegê-lo com plástico filme.

Bon Appétit!

Bisous,


Mariana