Se tem uma coisa que eu amo e aprecio muito é a culinária francesa. Tudo, absolutamente tudo me agrada
A torta de limão francesa é
MUITO diferente da que estamos acostumados a comer em solo brasileiro. Ela é
bem amarelinha (por causa dos ovos e das doses extras de manteiga), mais
azedinha porque não leva leite condensado e, ao invés do limão taiti (o verde) utilizamos
o siciliano. Sério, ela é demais. Entre a versão tupiniquim e a francesa, traio
as minhas raízes e fico com a segunda opção sem pestanejar.
A primeira vez que comi uma tarte au citron, fiquei bastante surpresa. Eu era muito novinha e estava esperando algo parecido com o sabor da nossa torta. Olhei na vitrine, vi aquela tortinha amarelinha, com um merengue queimado e um adorno de chocolate na ponta. Não sou fã de merengue, mas estava tão bonita que eu não resisti. Na primeira garfada, vi que não seria da forma como estava imaginando. Na segunda mordida eu gostei mais, na terceira comecei a ter certeza da minha escolha. E hoje, é uma das minhas versões prediletas.
A primeira vez que comi uma tarte au citron, fiquei bastante surpresa. Eu era muito novinha e estava esperando algo parecido com o sabor da nossa torta. Olhei na vitrine, vi aquela tortinha amarelinha, com um merengue queimado e um adorno de chocolate na ponta. Não sou fã de merengue, mas estava tão bonita que eu não resisti. Na primeira garfada, vi que não seria da forma como estava imaginando. Na segunda mordida eu gostei mais, na terceira comecei a ter certeza da minha escolha. E hoje, é uma das minhas versões prediletas.
A dica é: feche os olhos e
desencane da quantidade absurda de manteiga. Não se prenda a detalhes. Se fosse possível, diria para fazer a receita de olhos fechados! Eu já nem ligo mais,
afinal, vez ou outra não tem problema. Né?
Quer saber do que estou
falando? Vem comigo!
Para 300g de patê brisée:
- 300g de farinha de trigo
- 100g de manteiga
- ½ colher de café de sal
- 3 colheres de sopa de leite
Para o recheio:
- Suco de 2 limões sicilianos grandes (ou três pequenos)
- Raspas dos limões
- 250g de manteiga gelada (picada em cubos)
- 3 ovos
- 1 gema
- 200g de açúcar
Comece pela massa. Com as mãos, misture a farinha com a manteiga gelada. Quando formar uma farofa, adicione a mistura de leite e sal. Continue trabalhando com as mãos até a massa ficar lisa e homogênea.
Meia hora antes de retirar a
massa da geladeira, prepare o recheio. Em fogo médio, misture em uma panela com
a ajuda de um fouet o açúcar, os ovos, a gema e o suco de limão. Mexa até incorporar todos os ingredientes. Sem parar de
mexer, adicione as raspas.
Continue mexendo com o fouet
até engrossar e borbulhar. Desligue. Adicione aos poucos os cubos de manteiga e mexa vigorosamente até derreter todos eles. Deixe esfriar.
Pré aqueça o forno a 180º.
Na hora de passar a massa para
a forma, enrole a massa no rolo e depois, desenrole em cima da forma (sensacional,
não?). Acerte os cantos com os dedos e corte o que sobrar. Com um garfo, faça
furos na massa (para ela não estufar e abrir).
Coloque um pedaço de papel
manteiga sobre a massa de forma com que ele cubra tudo, espalhe feijão crú (ou qualquer outro grão seco) por
cima e asse por 15 minutos. O feijão serve de peso para que o papel na saia do
lugar. Isso fará com que a massa asse por fora e fique úmida por dentro. Retire o papel manteiga com os feijões, e volte ao forno por mais 7 minutos.
Retire do forno e espalhe o
recheio. Deixe esfriar completamente e
leve para gelar até o recheio ficar completamente firme e cremoso.
Bon Appétit!
Bisous,
Mariana Muller
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