22 de abril de 2014

O que esperar de um sábado a noite: Pizza de Atum com Cebola e Mussarela


A pizza é um clássico da gastronomia italiana, no entanto, virou símbolo aqui na Terra da Garoa. Já foi evidenciado que São Paulo ocupa o 2º lugar no ranking das cidades que mais consomem pizza no mundo, ficando atrás apenas de Nova York. Em 2013, um levantamento apontou que existem cerca de 8 mil pizzarias na região metropolitana, sendo que 70% delas trabalham apenas com delivery. Atualmente existem cerca de 230 sabores disponíveis, dos mais clássicos, passando pelos criativos e chegando nos gourmets. São consumidas em médias, 800 mil unidades por dia na capital paulista, ou seja, 53% do consumo total brasileiro. Não se convenceu que falar de pizza com paulistano é falar de coisa séria?


Pois bem, faça o teste. Quer saber o que você acha na porta da geladeira de um típico paulistano? Imã com número de telefone de alguma pizzaria da região (isso quando não são vários). É um fato que de todos os rituais que o paulistano tem, o de comer pizza é um dos mais sagrados importantes. Quando ele faz isso? Todo dia Especialmente aos finais de semana. Das 19h as 23h é possível ver um movimento intenso de motoboys nas portarias dos mais diversificados prédios da capital paulista fazendo a felicidade da galera entregando a famosa redonda. Isso sem falar das filas nas portas da mais diversas pizzarias da cidade.


Aqui em casa a coisa não é muito diferente. Comemos pizza pelo menos dois finais de semana por mês. Se nós enjoamos? Jamais. Saborear um belo pedaço de pizza é sempre um prazer imenso.  Isso sem falar do cheiro. Eu - particularmente - acho enlouquecedor entrar no elevador quando uma pessoa está segurando uma pizza que acabou de pegar com o motoboy. É de matar. Você pode ter acabado de comer, vai ficar com vontade mesmo assim.


Por causa dessa nossa paixão, decidi fazer uma pizza no final de semana. Tudo para agradar os meus dois ogrinhos prediletos, no caso, meu pai e meu irmão. Como foi a primeira vez que eu fiz uma pizza, me preocupei mais em acertar a massa. Fiz umas pesquisas e decidi trocar o açúcar pelo mel. Ficou bem interessante e super suave! Em relação ao recheio, fui bem simples: atum, cebola e queijo mussarela. Eu usei o molho de tomate que a minha mãe faz (um dos melhores que eu já provei), porque acho o industrializado muito forte e ácido! Não dá para comparar com uma pizza feita em forno à lenha, mas definitivamente é digna de infinitos repetecos!


Vem comigo!

Para uma pizza:

Massa
  • 1 1/2 xícara de chá de farinha
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 1 xícara de chá de água morna
  • 1 colher de sopa de mel
  • 1 1/2 colher de chá de fermento seco biológico
  • 1 colher de café de sal

Recheio
  • 2 latas de atum
  • 1 cebola média cortada em rodelas
  • 4 xícaras de chá de mussarela ralada (fatiada vai menos)
  • 4 azeitonas pretas (usei as chilenas que são grandes)
  • Q/n de molho de tomate

Comece pela massa. Esquente a água e, adicione o mel e o fermento. Misture bem e deixe descansar por 10 minutos.


Em uma batedeira (utilize a pá para massas pesadas), adicione a farinha, o sal e o azeite. Em velocidade baixa, vá adicionando a mistura de mel e fermento. Deixe bater por uns 10 minutos. Ou então, sove a massa com as mãos (confesso que fiz isso porque comecei a ficar impaciente rs). A massa deve ficar homogênea, elástica e completamente desgrudada das mãos. Com um pano, deixe a massa descansar por 1h em um ambiente quentinho (eu liguei a luz do forno e coloquei ela lá).




Depois de 1h, pré-aqueça o forno à 180º.

Em uma superficie enfarinhada, abra a massa com a ajuda de um rolo. Faça o formato que lhe agradar (eu fiz uma retangular). Unte com um pouquinho de azeite a assadeira e disponha a massa.



Asse apenas a massa por 10 minutos. Retire do forno.


Com a massa pré-assada, faça uma camada de molho, uma de atum e outra de cebolas. Cubra completamente com o queijo. Corte as azeitonas pela metade e disponha pela pizza. Volte para o forno e asse por 20 minutos, ou até o queijo derreter completamente e as bordas ficarem moreninhas.




Dica: não faça uma massa muito fina para ela não correr o risco de ficar seca e crocante demais.

Bon Appétit!

Bisous,

Mariana Muller

Um comentário:

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